Áudio: O EXECUTIVO
Os problemas terríveis provocados pela falta de energia elétrica para milhões de famílias na cidade de São Paulo mostram o delicado equilíbrio que temos entre a civilização e o caos.
Eles me fizeram lembrar da cena do filme Apolo 13 na qual, em meio a uma nervosa discussão, toda a equipe do projeto tenta encontrar a melhor forma de fazer a nave avariada voltar à terra. De repente, um dos engenheiros interrompe a bagunça afirmando decisivamente:
– Energia é tudo!
Sem ela, os sistemas não estariam disponíveis para fazer nenhum dos cálculos, nenhuma das manobras e os astronautas não teriam ar.
Portanto, assegurar que a nave teria energia até o momento da reentrada na atmosfera era o primeiro passo para qualquer solução.
E assim é para qualquer um que esteja na “nave terra”.
Países como a Noruega e Suécia que abraçaram a idéia de uma sociedade sem moeda física – em favor de cartões e transferências digitais – estão agora revendo sua posição devido aos perigos e vulnerabilidades de uma economia totalmente livre dela. Entre elas, o fato de que, sem energia elétrica não é possível fazer um pagamento – além do perigo dos ataques cibernéticos.
As pessoas não têm idéia, mas a civilização está sempre a 72 horas do caos. Imagine uma cidade inteira como São Paulo por 3 dias completamente sem energia e você entenderá o motivo dessa afirmação.
Portanto, quem governa e quem lidera empresas relacionadas ao fornecimento de energia deveriam ser os melhores.
REFLEXÕES
Mas, esses eventos têm me levado à seguinte reflexão:
Você também percebe que há algo muito errado em nossa sociedade onde os maus estão por cima e os bons parece que sumiram?
Se somos um país no qual, na primavera, venta muito, então deveríamos ser os melhores em estruturas resistentes ao vento.
Se somos um país no qual, no verão, chove muito, então deveríamos ser os melhores em estruturas resistentes à chuva.
Afinal, não é o Japão especialista em estruturas resistentes a terremotos?
Não é o Canadá especialista em estruturas resistentes à neve?
Esta reflexão me leva à segunda:
Estamos, de fato, sendo conduzidos por líderes que são brasileiros e favoráveis ao país?
Parece que não.
Aqueles que estão conduzindo se comportam como dissimulados que aparentam gostar do país, mas que, nos momentos críticos, decidem de maneira contrária aos nossos interesses.
É como se a verdadeira condução fosse feita nas sombras, por alguém em segredo, mas que de fato comanda.
Quem está realmente conduzindo o país e as empresas brasileiras? São pessoas interessadas no Brasil? Ou que defendem interesses próprios e de nossos inimigos?
FILTRO AO CONTRÁRIO
Portanto, precisamos questionar se não estamos selecionando os piores e bloqueando os melhores em nossas escolas e nas empresas.
O resultado tem sido gestores que tomam decisões sem visão de longo prazo e que não solucionam problemas.
Coisas simples, como a poda ou a remoção de uma árvore em frente à sua casa, se tornam um processo de anos sem solução – não é para menos pois, em vez de existirem centenas de empresas capacitadas para isso e você simplesmente ligar para uma delas e pedir o serviço, você é obrigado a ligar para a prefeitura que o faz esperar por uma década enquanto contrata umas poucas empresas por bilhões para fazerem o serviço.
Por que privilegiar poucas, se poderíamos ter inúmeras? A quem essa decisão serve? Com certeza, não aos interesses dos paulistanos, não aos interesses dos brasileiros.
Dentro das empresas, para evitar que decisões assim sejam tomadas, devemos ter pessoas com visão estratégica e capacitadas a transformar estratégia em ações.
OS BONS SÃO A SOLUÇÃO
Entretanto, é enxugar gelo pedir para o RH aprimorar as competências dos profissionais se as famílias e universidades não estão fornecendo pessoas treináveis.
As pessoas treináveis se responsabilizam pelo resultado de suas ações, não temem encarar e resolver seus problemas psicológicos para serem verdadeiramente saudáveis e têm a coragem de ver e relatar a realidade por mais desfavorável que seja.
Hoje, vemos pessoas que fogem da responsabilidade, com sérias questões psicológicas e que escondem os problemas para parecerem bem na foto.
Se quisermos resolver os problemas, devemos ser capazes primeiro de descrevê-los como são pois a inteligência nada mais é do que a capacidade humana de reconhecer a verdade.
E a verdade é que há algo de muito errado acontecendo em uma civilização que insiste em dar voz aos maus e inibir os bons.
E este algo parece que está nas sombras, naquilo que ninguém vê e, portanto, no segredo.
Quer seja para fornecer energia com constância e qualidade, quer seja para educar indivíduos para que sejam profissionais de excelência e pessoas civilizadas, são os melhores que precisam estar à frente. E na luz.
Que eles sejam os escolhidos, treinados e capacitados para assumir grandes responsabilidades.
Afinal, o período das tempestades está só começando – e não me refiro somente às questões meteorológicas.
Vamos fazê-lo!
Conte comigo para isso e vamos em frente!
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Silvio Celestino
Sócio-diretor da Alliance Coaching
Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes