Sobre o mês e o dia das mulheres (especialmente para as mulheres executivas)

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Sobre o mês e o dia das mulheres (especialmente para as mulheres executivas)

Olho minha agenda e vejo que todos os meus coachings de hoje são com executivas. No grupo de estudos que coordeno, a proporção é de dez executivas para cada executivo. As diretoras que atendo estão no topo de seus mercados. Minha mãe é executiva, minha irmã é executiva, assim como minha amada esposa.

Ainda assim, não creio que terei, um dia, a dimensão do que sente a mulher executiva. Somente ela sabe. Sei, apenas, o que ela passa e o que generosamente compartilha comigo em processos de coaching.

O mundo estaria muito melhor se deixasse as mulheres em paz e olhasse para elas como seres humanos que são. Se todos as validassem em suas complexas dimensões e, acima de tudo, fossem mais focados nelas com respeito, generosidade e gentileza.

O mundo não precisa de mais amor, precisa apenas deixar as mulheres ser o que elas desejam, validar seus gestos, esforços e ideias.

Penso nas executivas porque observo que elas têm a moral e a consciência, como ninguém, de como o mundo lhes é desfavorável e, ainda assim, quando olham mulheres em outras tarefas, e em outras partes do mundo, se veem como privilegiadas em seu tempo. Ainda são pioneiras e, na minha opinião, poucas, mas brilhantes.

Embora, por vezes, tenha a impressão de que vivem com um chicote na mão a se bater por se verem imperfeitas. Imagine! São as pessoas mais corajosas que já conheci, e lutam sem armas nas mãos, com sorrisos e lágrimas ao mesmo tempo. Como conseguem? Desejo a todas, em seu tempo e lugar, que tenham não apenas um dia, ou um mês em sua homenagem, mas uma vida extraordinariamente feliz e realizadora.